28 dezembro 2006

Carta de um Discípulo de Cristo

(carta encontrada no escritório de um jovem pastor do Zimbabwe, na África, depois de seu martírio pela fé em Cristo)

Sou parte da fraternidade dos que não se envergonham. Tenho o poder do Espírito Santo. A sorte foi lançada. Ultrapassei a linha. A decisão foi feita – sou discípulo dele. Não olharei pra trás, não darei trégua, não diminuirei o ritmo, não retrocederei e não ficarei parado. Meu passado está redimido, meu presente faz sentido, meu futuro está assegurado. Não agüento mais essa vida medíocre, andar por vista, joelhos macios, sonhos sem cor, visões amansadas, conversa mundana, doação barata e alvos minimizados.
Não mais preciso de proeminência, prosperidade, posição, promoções, aplausos ou popularidade. Não tenho que estar certo, ser o primeiro, o maioral, reconhecido, louvado, querido ou premiado. Vivo agora pela fé, reclino-me na sua presença, ando por paciência, sou elevado pela oração e obro com poder.
Meu rosto está decidido, minha marcha é acelerada, meu alvo é o céu, meu caminho é estreito, minha estrada acidentada, meus companheiros poucos, meu Guia confiável, minha missão clara. Não posso ser comprado, dissuadido, desviado, seduzido, mudado de rumo, iludido ou atrasado. Não recuarei diante do sacrifício, não hesitarei na presença do inimigo, não me entregarei aos valores da popularidade e não perambularei no labirinto da mediocridade.
Não desistirei, não me calarei e não darei trégua até que tenha permanecido, acumulado, orado, pago à vista e pregado à ultima medida por causa de Cristo. Sou discípulo de Jesus. Devo ir até que ele venha, doar-me até esgotar-me as forças, pregar tudo o que sei, e trabalhar até que me pare. E, quando ele vier por si mesmo, não terá problema em me reconhecer... minha bandeira está clara.

Nenhum comentário: