A liberdade vem de uma criança, em um lugar onde os animais bebem água. Um personagem simples – menino recém-nascido; um lugar humilde – apenas serve para os animais.
Pensar que Deus, o Pai, não se importou com a imagem que seria marcada para sempre – qual a impressão que Deus deveria deixar em um momento onde nascia seu unigênito?! Aparentemente, parece ser um momento que não foi o melhor – afinal, uma menina grávida de um homem mais velho que não era, biologicamente, o pai da criança, deu margem para diversos comentários: muita fofoca! Aos olhos críticos e exigentes, “ainda mais pensando que o projeto nasceu de Deus, algo intrigante para os que pregam que Deus quer o melhor”, percebe-se um lugar que não foi o melhor – onde já se viu o Rei dos judeus nascer em meio a relinchadas, mugidos, e outras expressões que caracterizam um lugar sem muita higiene, um lugar inóspito?! O Deus da salvação é representado, inicialmente apresentado como uma criança – aos olhos de uma cultura judaica uma criança não simboliza salvação. Aos nossos olhos, uma criança apenas transparece meiguice, comunica ingenuidade, indica impotência, não vai muito longe.
Mas o presépio é cheio de gloria.
Aos olhos de Deus... havia dignidade em Maria, e em José havia um marido e verdadeiro pai. Para Deus, o lugar era ideal. Não há castelo, não há soberba, não há vaidade... há simplicidade, há uma identificação com a miséria humana – verdadeira identidade que há em todos nós, onde muitos tentam esconder. O menino-Deus vem demonstrando que não há o que esconder. O lugar se encaixa. Para Deus, na criança, no menino, não há tirania como há nos reis adultos. Na criança, não há violência, como reina no coração dos imperadores. No menino, o verdadeiro governador, não há desonestidade e desumanidade, como há nos políticos e autoridades publicas, que acreditávamos serem defensores dos homens. Na criança não há a obrigatoriedade de expressar força, poder, pois o poder e a força estão presentes no mais inesperado ser. A mãe ainda virgem, o pai confuso, e o menino libertador, mudaram nossa história, nos incluíram na família de Deus.
É preciso seguir a estrela. É necessário olhar para o menino, com olhos de menino.
Um espaço voltado ao pensamento e definições que conduzem à um estilo de vida que segue o Cristo, o Jesus de Nazaré que é Senhor da vida, e em quem reside toda a verdade, o caminho que leva a Deus, e a vida, que é vivida em totalidade por motivo da existência do Filho de Deus, com quem caminhamos, pela fé que nos envolve.
16 dezembro 2009
03 outubro 2009
Vivendo a esperança
“santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1Pe 3,15).
As comunidades que recebem a carta de Pedro vivem na expectativa de que Cristo logo vem. Há esperança. Há alegria em receber a vinda de Jesus. Pedro leva encorajamento aos irmãos das igrejas da Ásia menor, que estão sendo perseguidos.
Hoje, a nossa esperança, além da vinda de Cristo, é nossa afirmação a respeito de quem seguimos – Jesus; e no que cremos – nas suas palavras.
Nós respondemos à razão da nossa esperança por meio da vida que levamos. Nossas palavras e nossos atos respondem quem somos. Nossa mansidão, paz e amor, que devem fazer parte da rotina da vida, testemunham e respondem sobre nós.
Cristo santificado no coração possibilita a demonstração de que há
segurança. Estamos seguros, pois, a razão da nossa esperança é a constatação de que Jesus toma conta do coração. O coração pode estar repleto de Cristo.
O coração que tem Jesus como Senhor, observa e entende que tudo o que há na vida é encarado com esperança. Posso viver na esperança da vinda de Jesus, mas devo viver na certeza de que aqui e agora, Jesus reina em mim.
É imprudente viver consolado de que somente o céu trará paz. É o mesmo que mortificar o coração, concentrando-se no aguardo da vinda do Senhor, crendo que seja impossível experimentar Deus neste momento, com ar de satisfação e regozijo – amigos e irmãos, por favor, não, a verdade é que Deus está próximo, Deus é conosco.
Esperamos já sabendo o que virá, portanto, já vivemos o que esperamos. O Deus vivo em nós convida-nos para um olhar modificado para a vida (“e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus” – apóstolo Paulo aos Gálatas 2,20).
Não amaldiçoemos a vida e nem os homens, enfim, tudo o que na vida há. O que há de mais errado é o pecado presente nos homens – pecado que fere a Deus, e que oprime o próximo. Mas não esqueçamos que é o pecado que, ao mesmo tempo, uma vez conhecido, nos apresenta Cristo, e aí se constrói uma ponte que nos une a Deus.
Viver a esperança é premeditar, é já andar no caminho certo que nos leva a Deus. Cristo deve ser Senhor do coração, para que a vida experimente já, o presente que Deus já nos deu. Deus nos deu vida para viver com os olhos de Cristo. Neste olhar há choro, mas também há consciência da presença substancial do Pai. E o Pai presente, é tudo...
Deus conosco
As comunidades que recebem a carta de Pedro vivem na expectativa de que Cristo logo vem. Há esperança. Há alegria em receber a vinda de Jesus. Pedro leva encorajamento aos irmãos das igrejas da Ásia menor, que estão sendo perseguidos.
Hoje, a nossa esperança, além da vinda de Cristo, é nossa afirmação a respeito de quem seguimos – Jesus; e no que cremos – nas suas palavras.
Nós respondemos à razão da nossa esperança por meio da vida que levamos. Nossas palavras e nossos atos respondem quem somos. Nossa mansidão, paz e amor, que devem fazer parte da rotina da vida, testemunham e respondem sobre nós.
Cristo santificado no coração possibilita a demonstração de que há
segurança. Estamos seguros, pois, a razão da nossa esperança é a constatação de que Jesus toma conta do coração. O coração pode estar repleto de Cristo.
O coração que tem Jesus como Senhor, observa e entende que tudo o que há na vida é encarado com esperança. Posso viver na esperança da vinda de Jesus, mas devo viver na certeza de que aqui e agora, Jesus reina em mim.
É imprudente viver consolado de que somente o céu trará paz. É o mesmo que mortificar o coração, concentrando-se no aguardo da vinda do Senhor, crendo que seja impossível experimentar Deus neste momento, com ar de satisfação e regozijo – amigos e irmãos, por favor, não, a verdade é que Deus está próximo, Deus é conosco.
Esperamos já sabendo o que virá, portanto, já vivemos o que esperamos. O Deus vivo em nós convida-nos para um olhar modificado para a vida (“e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus” – apóstolo Paulo aos Gálatas 2,20).
Não amaldiçoemos a vida e nem os homens, enfim, tudo o que na vida há. O que há de mais errado é o pecado presente nos homens – pecado que fere a Deus, e que oprime o próximo. Mas não esqueçamos que é o pecado que, ao mesmo tempo, uma vez conhecido, nos apresenta Cristo, e aí se constrói uma ponte que nos une a Deus.
Viver a esperança é premeditar, é já andar no caminho certo que nos leva a Deus. Cristo deve ser Senhor do coração, para que a vida experimente já, o presente que Deus já nos deu. Deus nos deu vida para viver com os olhos de Cristo. Neste olhar há choro, mas também há consciência da presença substancial do Pai. E o Pai presente, é tudo...
Deus conosco
01 maio 2009
Carregai os pesos uns dos outros
Milton Schwantes
Aconteceu no caminho da padaria. Quase cada dia passo por aí. Um pãozinho recém saído do fomo é uma delícia. Pois, neste caminho para esta delícia do pão saído do fomo tive como que uma visão. Sim, deixe-me falar em visão. Há quem tenha o dom de ver coisas sensacionais. Tudo bem! Mas, há os outros tantos que vêem como eu: coisas simples sensações, visão. Pois, vi!
Na calçada, um caminhão era descarregado. Alguns sacos - talvez de farinha - eram levados para dentro da padaria. Eram pesados. Os rostos dos dois carregadores o deixavam perceber. O peso lhes dava trabalho. Num relance vi que um dos dois era deficiente físico. Faltava-lhe um dos braços. O rapaz era forte, mas de seu braço direito pouco se via.
Vi que tinha dificuldade de equilibrar aqueles sacos pesados. A cada momento ajeitava seu corpo para manter o equilíbrio.
Daí, passei a reparar em seu colega de trabalho. Mantinha-se atrás. Nunca se afastava muito. Um de seus braços se mantinha livre. Dedicado e delicadamente estava direcionado ao que faltava o braço. Ficava como que pronto para apoiar aquele seu colega.
Vi mais, seu braço dava a mão ao que faltava o braço, ajudando-lhe a jogar a sacaria no ombro. Para bem percebê-lo tive que parar. Ficar de olho. Fixar os detalhes. Certamente até fiquei boquiaberto por instantes. Visão extasia! Que coleguismo! Que interação! Que apoio encantador! Dois homens acostumados ao duro trabalho. À lida de luta! Na garra da sobrevivência! E na prática do evangelho. Sim, vi o evangelho, ali diante de mim. Deus me mostrava sinais de seus caminhos entre nós.
Obrigada, meu Deus por meus irmãos e irmãs que me ajudam a carregar meus fardos. Abençoa-me meu Deus-amigo, para que eu possa apoiar outros/as em momentos de dores, de sofrimento e de peso. No nome de Jesus,
Amém!
Aconteceu no caminho da padaria. Quase cada dia passo por aí. Um pãozinho recém saído do fomo é uma delícia. Pois, neste caminho para esta delícia do pão saído do fomo tive como que uma visão. Sim, deixe-me falar em visão. Há quem tenha o dom de ver coisas sensacionais. Tudo bem! Mas, há os outros tantos que vêem como eu: coisas simples sensações, visão. Pois, vi!
Na calçada, um caminhão era descarregado. Alguns sacos - talvez de farinha - eram levados para dentro da padaria. Eram pesados. Os rostos dos dois carregadores o deixavam perceber. O peso lhes dava trabalho. Num relance vi que um dos dois era deficiente físico. Faltava-lhe um dos braços. O rapaz era forte, mas de seu braço direito pouco se via.
Vi que tinha dificuldade de equilibrar aqueles sacos pesados. A cada momento ajeitava seu corpo para manter o equilíbrio.
Daí, passei a reparar em seu colega de trabalho. Mantinha-se atrás. Nunca se afastava muito. Um de seus braços se mantinha livre. Dedicado e delicadamente estava direcionado ao que faltava o braço. Ficava como que pronto para apoiar aquele seu colega.
Vi mais, seu braço dava a mão ao que faltava o braço, ajudando-lhe a jogar a sacaria no ombro. Para bem percebê-lo tive que parar. Ficar de olho. Fixar os detalhes. Certamente até fiquei boquiaberto por instantes. Visão extasia! Que coleguismo! Que interação! Que apoio encantador! Dois homens acostumados ao duro trabalho. À lida de luta! Na garra da sobrevivência! E na prática do evangelho. Sim, vi o evangelho, ali diante de mim. Deus me mostrava sinais de seus caminhos entre nós.
Obrigada, meu Deus por meus irmãos e irmãs que me ajudam a carregar meus fardos. Abençoa-me meu Deus-amigo, para que eu possa apoiar outros/as em momentos de dores, de sofrimento e de peso. No nome de Jesus,
Amém!
10 abril 2009
A história não acabou... ressurreição
A história não acabou – “[...] Então entraram no túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. Mas o jovem lhes disse: Não fiquem assustadas. Vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vejam o lugar onde o puseram. Agora vocês devem ir e dizer aos discípulos dele e para Pedro que ele vai para a Galiléia na frente de vocês. Lá vocês o verão, como ele mesmo disse.” (evangelho de Marcos 16,1-8).
Ressurreição... está aí algo incomum em nossa experiência. Não é um acontecimento corriqueiro. Comemorar a ressurreição é celebrar algo desconhecido. Comemora-se, no caso, os cristãos, a ressurreição de Jesus. É o escolhido de Deus, o Cristo que conclui sua missão entre os homens, desvencilhando-se daquilo que os homens mais temem – a morte.
O túmulo é um lugar comum. O que leva o ser humano ao túmulo é um acontecimento corriqueiro. Se comemorássemos a morte, todo dia seria dia de comemoração. Mas a morte não se comemora. A morte é uma data que gera lembranças do passado, enquanto a vida prevalecia, e lamento pela ausência da pessoa que se foi. Já a ressurreição é comemorada porque a morte fica para trás. É algo que vence o que aparentemente não poderia ser vencido. O único que é lembrado pelo acontecimento da ressurreição é Jesus – até porque, por enquanto, foi o único que experimentou tal aventura.
As mulheres voltam ao túmulo, onde Jesus fora sepultado. O túmulo já estava aberto. De fato isso não era esperado. Elas entram no lugar e dão de cara com um jovem vestido de branco – isso também não era aguardado por elas. Tal jovem já sabia de tudo. O Jesus crucificado é o Jesus ressuscitado. É o marco na história da humanidade. Como é possível alguém passar pela morte, voltar à vida, e para a morte não mais retornar?!
Alcançar a ressurreição é alcançar a liberdade. A liberdade do povo que sai do Egito é fugir da opressão e da morte provocada pelo Estado, pelo faraó, pela dominação. A vida sem a predominância da morte é uma demonstração de liberdade. Jesus ressuscita para nos mostrar que não é o fim. Cristo nos mostra que a morte não é dominante. Ele nos mostra que a história continua – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá.” (palavras de Jesus de Nazaré no evangelho segundo o apóstolo João 11,25).
Além da liberdade, a ressurreição de Cristo nos comunica esperança. Uma esperança com base na fé. A fé nos faz acreditar sem duvidar, e a esperança nos anima em aguardar. Cada vez que pensamos na vitória de Cristo sobre a morte, concluímos que Deus nos quer de volta. Deus não se conformou com a morte, mas transformou a morte em um ponto de transição entre a vida no corpo mortal, e a vida no corpo ressurreto.
Não temos informações sobre o que é, e como é atravessar a morte para ir de encontro à ressurreição, mas conhecemos Quem sabe. Ele voltou aos discípulos para provar seu retorno. Jesus marca presença no meio de nós. Isso significa que suas palavras, seu amor, sua cruz, sua morte, e sua ressurreição, nos acompanham a cada dia, nos mostrando quais são os limites da vida.
A ressurreição de Cristo nos comunica o limite da vida, e sua retomada. Os discípulos, quando souberam da ressurreição, e, posteriormente, se encontraram com o Senhor, puderam crer que nada foi em vão. Tudo o que viram, ouviram, e apalparam, serviu para que eles percebessem que Cristo os espera.
Celebra-se a ressurreição de Jesus, anunciando o valor da vida. Celebra-se a ressurreição do Senhor como sendo o caminho nosso, o caminho que iremos, também, percorrer. A ressurreição de Cristo é a comunicação de Deus ao nosso respeito. A última etapa da missão de Jesus é morrer e reviver – são duas características humanas. Somente o homem pode morrer, mas o divino não. O ato de reviver é para quem morre. Estes somos nós. A ressurreição de Jesus é para nós. Ele ressuscitou para nos mostrar nossa ressurreição.
Abraço aos futuros ressuscitados....
Ressurreição... está aí algo incomum em nossa experiência. Não é um acontecimento corriqueiro. Comemorar a ressurreição é celebrar algo desconhecido. Comemora-se, no caso, os cristãos, a ressurreição de Jesus. É o escolhido de Deus, o Cristo que conclui sua missão entre os homens, desvencilhando-se daquilo que os homens mais temem – a morte.
O túmulo é um lugar comum. O que leva o ser humano ao túmulo é um acontecimento corriqueiro. Se comemorássemos a morte, todo dia seria dia de comemoração. Mas a morte não se comemora. A morte é uma data que gera lembranças do passado, enquanto a vida prevalecia, e lamento pela ausência da pessoa que se foi. Já a ressurreição é comemorada porque a morte fica para trás. É algo que vence o que aparentemente não poderia ser vencido. O único que é lembrado pelo acontecimento da ressurreição é Jesus – até porque, por enquanto, foi o único que experimentou tal aventura.
As mulheres voltam ao túmulo, onde Jesus fora sepultado. O túmulo já estava aberto. De fato isso não era esperado. Elas entram no lugar e dão de cara com um jovem vestido de branco – isso também não era aguardado por elas. Tal jovem já sabia de tudo. O Jesus crucificado é o Jesus ressuscitado. É o marco na história da humanidade. Como é possível alguém passar pela morte, voltar à vida, e para a morte não mais retornar?!
Alcançar a ressurreição é alcançar a liberdade. A liberdade do povo que sai do Egito é fugir da opressão e da morte provocada pelo Estado, pelo faraó, pela dominação. A vida sem a predominância da morte é uma demonstração de liberdade. Jesus ressuscita para nos mostrar que não é o fim. Cristo nos mostra que a morte não é dominante. Ele nos mostra que a história continua – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá.” (palavras de Jesus de Nazaré no evangelho segundo o apóstolo João 11,25).
Além da liberdade, a ressurreição de Cristo nos comunica esperança. Uma esperança com base na fé. A fé nos faz acreditar sem duvidar, e a esperança nos anima em aguardar. Cada vez que pensamos na vitória de Cristo sobre a morte, concluímos que Deus nos quer de volta. Deus não se conformou com a morte, mas transformou a morte em um ponto de transição entre a vida no corpo mortal, e a vida no corpo ressurreto.
Não temos informações sobre o que é, e como é atravessar a morte para ir de encontro à ressurreição, mas conhecemos Quem sabe. Ele voltou aos discípulos para provar seu retorno. Jesus marca presença no meio de nós. Isso significa que suas palavras, seu amor, sua cruz, sua morte, e sua ressurreição, nos acompanham a cada dia, nos mostrando quais são os limites da vida.
A ressurreição de Cristo nos comunica o limite da vida, e sua retomada. Os discípulos, quando souberam da ressurreição, e, posteriormente, se encontraram com o Senhor, puderam crer que nada foi em vão. Tudo o que viram, ouviram, e apalparam, serviu para que eles percebessem que Cristo os espera.
Celebra-se a ressurreição de Jesus, anunciando o valor da vida. Celebra-se a ressurreição do Senhor como sendo o caminho nosso, o caminho que iremos, também, percorrer. A ressurreição de Cristo é a comunicação de Deus ao nosso respeito. A última etapa da missão de Jesus é morrer e reviver – são duas características humanas. Somente o homem pode morrer, mas o divino não. O ato de reviver é para quem morre. Estes somos nós. A ressurreição de Jesus é para nós. Ele ressuscitou para nos mostrar nossa ressurreição.
Abraço aos futuros ressuscitados....
27 fevereiro 2009
Fome de quê?
Jesus nos indica que os que estão famintos por justiça são felizes (Mt 5,6). Em uma tradução popular da Bíblia (Nova tradução na linguagem de hoje), o texto nos diz: “Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.”
A vontade de Deus está associada a sua própria justiça. O que é justo? O que é correto? O que é perfeito? É o que Deus deseja! A vontade de Deus satisfaz aos que a desejam.
A fome pelo alimento pressupõe nosso prévio conhecimento do alimento que desejamos e necessitamos. A fome pela justa vontade de Deus, igualmente deve nos indicar o conhecimento daquilo que desejamos e necessitamos. Afinal, temos fome de quê?
No texto da criação, em Gênesis, “e Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom.” (Gn 1,31), nos indica um Deus satisfeito. No momento em que Jesus é batizado por João Batista, Deus fala “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria.” (Mt 3,17), nos indicando outro momento de satisfação experimentada pelo Pai. São dois pontos onde a vontade de Deus se faz, ou seja, duas situações que geram alegria e prazer ao Pai.
Os que têm fome de proporcionar alegria e prazer a Deus, são felizes, são realizados, estão, também, satisfeitos. Mas como proporcionar alegria e prazer a um Deus tão grande, poderoso, ilimitado?! Como se igualar ao valor da criação do mundo, da vida? Como assemelhar-se a pessoa do Senhor Jesus? Parece impossível! Neste caso, a felicidade, a bem-aventurança, não seria real. No entanto, a alegria e o prazer de Deus em nós estão nas questões simples de nossa vida.
Devo ter fome em andar com Deus – andar nos caminhos por ele indicado. Devo ter fome de viver a vida que Deus deseja que tenho: “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus.” (Miquéias 6,8). O profeta responde ao homem moderno, que a vida consiste em devolver a Deus nossa consciência do significado de imagem e semelhança. A fome e a sede são saciadas quando oferecemos a Deus o que somos e temos, de acordo com Cristo. Não é receber, mas, sim, oferecer a Deus, de tal forma, que nossa fome se vai.
A vontade de Deus está associada a sua própria justiça. O que é justo? O que é correto? O que é perfeito? É o que Deus deseja! A vontade de Deus satisfaz aos que a desejam.
A fome pelo alimento pressupõe nosso prévio conhecimento do alimento que desejamos e necessitamos. A fome pela justa vontade de Deus, igualmente deve nos indicar o conhecimento daquilo que desejamos e necessitamos. Afinal, temos fome de quê?
No texto da criação, em Gênesis, “e Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom.” (Gn 1,31), nos indica um Deus satisfeito. No momento em que Jesus é batizado por João Batista, Deus fala “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria.” (Mt 3,17), nos indicando outro momento de satisfação experimentada pelo Pai. São dois pontos onde a vontade de Deus se faz, ou seja, duas situações que geram alegria e prazer ao Pai.
Os que têm fome de proporcionar alegria e prazer a Deus, são felizes, são realizados, estão, também, satisfeitos. Mas como proporcionar alegria e prazer a um Deus tão grande, poderoso, ilimitado?! Como se igualar ao valor da criação do mundo, da vida? Como assemelhar-se a pessoa do Senhor Jesus? Parece impossível! Neste caso, a felicidade, a bem-aventurança, não seria real. No entanto, a alegria e o prazer de Deus em nós estão nas questões simples de nossa vida.
Devo ter fome em andar com Deus – andar nos caminhos por ele indicado. Devo ter fome de viver a vida que Deus deseja que tenho: “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus.” (Miquéias 6,8). O profeta responde ao homem moderno, que a vida consiste em devolver a Deus nossa consciência do significado de imagem e semelhança. A fome e a sede são saciadas quando oferecemos a Deus o que somos e temos, de acordo com Cristo. Não é receber, mas, sim, oferecer a Deus, de tal forma, que nossa fome se vai.
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